No ano de 2021, o TigerOS teve seu período de maior crescimento, a série 21 foi um verdadeiro laboratório, que permitiu que a distro saísse de uma mera remasterização que apenas empacotava programas para um grupo específico de clientes como era em 2006 ao ponto de ser considerada um sistema que implementa novos recursos e diferenciais.
Uma vez que hoje o TigerOS conta com uma equipe de desenvolvimento e design terceirizados sendo os principai o Elton, o Natanael e o Officinart Designer além de uma equipe de edição de aúdio e vídeo extremamente capacitada, então, agora em 2022 com a série 22, o projeto de divulgação, parcerias e implantação será ampliado de forma surpreendente
O público-alvo do TigerOS sempre foi desktop de empresas, Porém, com o passar dos tempos foi percebido um ponto óbvio nunca foi analisado como devia:
Quanto mais pessoas chegarem numa empresa, informando no currículo que tem um conhecimento razoável em uma distribuição Linux, mais segurança essa empresa terá para iniciar uma migração para fora do Windows
E isso levo a uma pergunta essencial:
Qual seria a forma mais eficiente de conseguir não só tornar o nome TigerOS popular para o público-alvo, como ter um bom número de usuários, prontos para atuar e trabalhar junto a esse público?
A resposta, então surgiu naturalmente: através de ONGs, Faculdades e Universidades. Desde 2006, quando comecei minha jornada nesse mundo, vejo usuários de distribuições Linux, abordando pessoas com seus 20 e tantos anos com o tradicional medo de sair de sua zona de conforto mesmo passando raiva e perdendo dinheiro com a formatação e instalação de softwares piratas.
Isso definitivamente não é eficiente, então veio o insight:
Por que não, ir atrás de crianças e adolescentes que ainda estão dando os primeiros passos, no uso de um computador?
Por mais que que crianças hoje já nascem com um smartphone na mão, existe um grupo cada vez maior de crianças que não só possuem modelos extremamente antigos de smartphone (ou mesmo nem possuem um) mas que nunca tiveram contato com um computador do tipo desktop ou mesmo notebook.
Existem diversas ONGs no país, que montam telecentros, e/ou laboratórios que contam com professores das mais variadas áreas, que ensinam desde o uso básico de um computador, até profissões relacionadas a informática. Por que não ir a esse pessoal? E foi o que fizemos
Um exemplo de ONG desse tipo é a Btec no RS, ela trabalha com a recebendo de hardware de descartado, revisando esse Hardware, e instalando alguma distro Linux, após esse processo a ONGs doa os computadores a escolas e outras entidades cadastradas. Conversando com o coordenador Rauber, foi criada uma edição especial do TigerOS visando atender todos os requisitos da ONG para que possa ser a distro oficial da ONG. Com esse experimento em Setembro de 2021 veio uma parceria com a UniFaFibe, nessa parceria aconteceu a primeira palestra de apresentação do TigerOS ao grande público. Essas são as primeiras mas já estamos colhendo os frutos dessas incrível parcerias.
Graças a essas parcerias percebemos que era necessário modernizar e automatizar a construção e manutenção do Tiger OS. Hoje o TigerOS é construído usando containers gerados a partir do Ubuntu e pouco a pouco estamos implantando meios que vão permitir que mesmo pessoas sem conhecimento em programação possa contribuir com código através de um robô que coleta respostas através de um formulário e gera código para que a equipe de desenvolvedores implemente
Muita coisa ainda vai mudar estamos no ínicio, erramos no passado e aprendemos com nossos erros e com isso evoluímos hoje temos uma fonte de recursos que são os pacotes de video-aulas e mini cursos além de material explicando conceitos do mundo Linux que serão vendidos em parcerias pagas. Além de ISOs com a customizadas com o brandings da instituição e softwares específicos e claro continuaremos a expandir os mecanismos de contribuição com trecho de código por pessoas sem qualquer conhecimento em linguagens de programação
São ações de marketing “simples”, mas que ajudarão a não só divulgar a distribuição, como trazer segurança e credibilidade frente as empresas, que se aceitarem adotar a distro, não precisarão ter receio de não conseguir encontrar mão de obra qualificada, como também, ter receio de que a distro acabará da noite para o dia